As transformações que vêm ocorrendo na sociedade e na educação, bem como a complexidade que tem marcado a contemporaneidade, encontram-se na base da presente discussão sobre a questão da fragmentação do conhecimento. A produção avassaladora de informações propiciada por novas tecnologias, que reforçam a tendência do monodisciplinar, é problematizada em contraponto a questões sobre interdisciplinaridade e produção de conhecimento. A educação superior no Brasil, marcada por um modelo de conhecimento linear e fragmentador, é discutida por intermédio de uma breve incursão na trajetória das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), dos Currículos Mínimos Profissionalizantes e das Diretrizes Curriculares Nacionais.